Paititi - A lenda da cidade perdida
Paiti refere-se a lendária cidade perdida localizada no leste do Andes, escondida em algum lugar remoto das florestas tropicais do sudeste do Peru, norte da Bolívia e sudoeste Brasil. No Peru a lenda de Paititi gira em torno da história do herói cultural Inkarrí que, depois que ele fundou Q'ero e Cuzco, ele recuou para a selva de Pantiacolla, para viver o resto de seus dias na sua cidade de refúgio de Paititi. Outras variantes da legenda dizem que Paititi era um refúgio inca na zona fronteiriça entre a Bolívia e o Brasil.
A lenda de Paititi
Segundo algumas lenda locais, Paititi (ou talvez Eldorado), teria como capital uma cidade chamada Manoa - (também conhecida como "a cidade dos telhados resplandecentes"). Uma história passada pelos índios aos conquistadores espanhóis, dizia que paititi seria um reino encantado, perdido em meio às selvas, outrora habitado por uma estranha raça de seres, adoradores do Sol, cujo nome seria Ewaipamonas - desprovidos de pescoço e cujos rostos ficariam situados à altura dos seus peitos. E os seus templos e imponentes palácios seriam ornados do mais puro ouro. Dizem as lendas que o chefe supremo dessa civilização seria um homem conhecido como "Príncipe Dourado", ou "Eldorado", dotado de aparência resplandecente, cujas vestes e até mesmo o próprio corpo seriam recobertos de ouro, ornados ainda pelas mais belas e valiosas jóias - segundo descrito pelo historiador Fernandes de Oviedo, em 1535.
Em 1542, o desbravador espanhol Francisco de Orellana partiu em uma expedição com cerca de 4 mil quilômetros pelos rios das Selvas Amazônicas com a finalidade de encontrar o tal reino místico do Eldorado, ou ainda Paititi. Durante um longo trajeto repleto de vicissitudes - ocasião esta na qual foram atacados pelo que descreveram como uma feroz tribo de mulheres guerreiras, daí advindo o atual nome de "Amazonas".
Seguindo antigos mapas, além dele outros exploradores - tais como Jimenez de Quesada, Gonçalo Pizarro e até mesmo o inglês Walter Raleigh - também tentaram encontrar Paititi, todos porém sem sucesso e tendo pago um alto preço: mortes em massa; doenças; desaparecimentos misteriosos de milhares de homens; ataques de tribos ferozes, e etc. - circunstâncias estas que redundaram no total fracasso das suas ousadas expedições, impedindo-os assim de alcançarem o seu ambicionado objetivo. Paititi, então, foi esquecida, caindo no mais puro domínio das lendas - lendas cujo simples nome resultava no deboche e no escárnio por parte dos tradicionalistas ortodoxos da História e da Arqueologia. Mas, nesse particular, não será sempre bom voltar à questão: - Até que ponto as lendas seriam mesmo "lendas"?
Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado - um reino perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região abrangida pelas densas e hostis Selvas Amazônicas. Segundo esse relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica, escondendo ainda a sua localização, de modo a "evitar uma corrida do ouro ao local e, ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa".
Uma vez que as antigas "lendas" agora ressurgem, verdadeiramente VIVEM e estão hoje bem à vista de todos! Já não há mais, portanto, como se negar tantas, tamanhas e tão gritantes evidências que até mesmo a moderna tecnologia dos satélites começa a nos revelar!
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